segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Enciclopédia Municipal do Esquecimento - segunda parte

Comparecendo ao próprio desencontro.
Eu estava a caminho do bar, um boteco em que costumávamos fazer nossas paradas depois do trabalho, lugar simples mas aconchegante para botar pomada nas feridas e vergalhões do ter de ganhar a vida. No caminho tentei me concentrar numa nova estratégia, alguma maneira de faze-lo perceber o tamanho da sua loucura. Não sei exatamente se por estar inseguro quanto à eficácia de uma nova estratagema, ou inseguro se eu mesmo acreditava no que iria empreender, o que ocorreu foi não pensar mais no que dizer quando chegasse, apenas tentava me lembrar das cores da roupa dele, e não conseguia. Sabia que estaria trajando calça social, uma camisa de manga comprida, porquanto era assim que eu estava vestido e que todos os que ocupavam os nossos postos na empresa se vestiam, mas não podia precisar se a calça era bege, preta, marrom, ou creme, nem de que cor seria a camisa. Na altura não achei um fato importante, mas tão pouco posso atinar o porquê ele me consumiu durante todo o caminho, quinze minutos de carro, até chegar ao bar.
Ele estava apoiado no balcão, de costas para a saída e não podia me ver. Foi um alívio. Preferia mesmo cumprimentar outras pessoas, andar um pouco pelo recinto, dobrar as mangas da camisa, enfim, embriagar-me dos vapores do boteco antes de encarar a conversa que não seria fácil. Se bem que entre um olá e outro, entre uma brincadeira e outra, pensei que tudo poderia ter se desfeito, e a minha esperança aumentou quando vi uma garrafa de cerveja aberta em sua frente, no balcão de compensado:
— Está ao menos com uma cara melhor, já posso lhe chamar de Julio? E toquei-lhe, novamente, com ternura o ombro.
— Eu prefiro que não. Disse em sua sala que por enquanto é José, ou Zé, mas, você tem sido tão paciente e amigo, se quiser me chamar de Julio, tudo bem, não me oponho.
Embora a sua resposta devesse me causar estranhamento, o que me chamou atenção foi o fato de reparar que ele estava com uma camisa amarela, clara o suficiente para que eu me lembrasse dela, visto ainda que a calça era do mesmo tom pastel, em desacordo com o comum dos seus vestuários, sempre mais escuro, tanto mais pois estávamos no inverno. Não sei se influenciado pela questão das cores do vestuário, se impressionado com isto e tudo o mais de balbúrdia que estava acontecendo desde a manhã, o caso é que naquele instante olhei para ele e não o vi, não vi como sempre o houvera visto: então pela primeira vez o chamei de José, e não soou estranho como antes no escritório, onde não poderia me desapegar de uma verdade que então me parecia óbvia e era o nome dele ser Julio:
-- José... Bom, acho melhor Zé... Zé, me diz, como é que está, a quantas vamos?
— Não sei lhe dizer, o fato de não lembrar meu nome deixou de me incomodar, sei que não me chamo o que vinham me chamando, por isso até disse que poderia me chamar como quisesse, não me chamo Julio, tão pouco me chamo José, vem a dar no mesmo esta questão dos nomes agora.
— Mas, o que pretende fazer?
— A primeira coisa será pedir demissão, não faz sentido mais trabalhar lá, pode ser que eu venha, amanhã, a esquecer o que faço no serviço, minhas atribuições... e se vier a descobrir que também isso está errado, será melhor que já não sofra a angústia de estar na empresa.
Eu ouvia aquelas palavras atônito, tudo quanto ele dizia me parecia confuso porque nunca podia saber se me espantava com o absurdo da situação e de suas afirmações ou com o absurdo que era eu não ter convicção de que ele estava falando absurdos, se as coisas fossem como fossem, era plausível o que ele contava. Me conservei ao seu lado, quieto por um instante, e pedi um copo ao moço do balcão.
— Estou tomando esta aqui... Ele levantou a garrafa de dentro da camisinha e eu vi o rótulo, era uma cerveja que eu apreciava muito, o que me fez tomar ânimo para falar. Tentei colocar uma voz de confiança e firmeza, como já o tentara antes, para mostrar o quão importante era o assunto e minha opinião sobre ele:
— Olha, cara, você não pode largar o emprego, as coisas não são tão simples assim!
— Não penso que sejam simples, mas tem de ser assim.
— Não, não têm, não assim, pode até ser que vá desistir de trabalhar na empresa, mas espere um pouco, serene o espírito antes de tomar uma atitude precipitada!
— Por incrível que pareça, eu estou sereno, posso até adiar o comunicado porque tenho dois dias, o diretor me concedeu, mas sei que não volto a colocar os pés naquele prédio...
— Veja bem, se tudo o que você disse for da forma como disse, e se realmente amanhã você se esquecesse da sua ocupação, essa consciência antecipada não poderia garantir que de fato seu emprego existe hoje e existiu anteriormente?
— Não alcanço onde quer chegar.
— Perceba, se o que imagina que possa acontecer em relação ao seu emprego de fato aconteça, podemos supor, por analogia, que isto aconteceu também com o seu nome, e com o esquecimento dele.
— Faz sentido...
— Claro que faz! A partir disso, então, não seria interessante considerar que seu nome realmente pode ser Julio Andochama, e o que está havendo de fato é um esquecimento inexplicável, ou explicável, uma estafa, estresse?
— Seu pensamento é interessante, mas contém uma lacuna lógica, e não me parece possa funcionar na prática.
— Como não?
— Eu não me chamo Julio Andochama, e tenho certeza disso, a partir dessa certeza, que vem antes de outras possibilidades que ainda não foram verificadas, como por exemplo esquecer-me, amanhã, das minhas funções, posso apenas afirmar que não me chamo Julio, o que pode vincular os fatos vindouros a este acontecimento precípuo, mas por sua gênese, e por não se ter anunciado anteriormente sequer uma idéia de que isso pudesse acontecer, não podem os fatos que possam vir em decorrência deste vincularem o significado de quem lhes deu origem...
— Meu Deus, estou ficando confuso...
— Certo, resumindo, pode ser que o fato de eu não me chamar Julio, e este erro que eu não sei porque se deu esteja a embotar as vistas de todos, não a minha, pode ser que este fato, que em última análise seria o erro, e não o fato propriamente dito, porque, repito, não me chamo Julio Andochama, enfim, este erro pode vincular os demais acontecimentos, relativos inclusive ao conhecimento do meu emprego, mas o reconhecimento de mais um erro, ou um esquecimento com relação ao conhecimento que agora tenho do erro ou do emprego, e aqui as duas coisas se equivalem, não pode vincular o fato primordial, que é: há erro quando dizem que me chamo Julio Andochama, e veja, não cogito a possibilidade de que um dia eu tenha tido este nome.
Nesta altura eu já havia puxado uma banqueta dessas mais altas, próprias para os balcões, e estava sentado desde a metade de sua argumentação, e a despeito disso, parecia que minhas forças acabavam enquanto ele falava, tamanha a contundência com que dizia. Novamente eu não podia perceber se o que minava minha capacidade argumentativa era o imenso complexo de causas e efeitos que ele tinha construído, ou a extrema convicção com que o construíra. Calei-me e entornei um copo de cerveja gelada, a garrafa chegara ao fim. Pedi mais uma. A cerveja chegou, permaneci calado, ele encheu nossos copos e disse que iria ao banheiro, o que me fez sentir aliviado, por uns instantes teria o pensamento livre, a cerveja gelada, alguns segundos para pôr alguma coisa no lugar. De súbito, o que veio ao meu pensamento foi “qual é o meu nome?”, mas não havia esquecimento aqui e eu o pronunciei mentalmente, devagar, regozijando-me no que agora acreditava ser uma enorme benção.
Quando ele voltou notei que guardava o aparelho celular e tinha a expressão bastante absorta. Hesitei não sabendo se deveria perguntar, pois mesmo numa situação como aquela, poderia ser indelicado indagar de algo tão particular como uma ligação, mas conjeturando que o atual estado de coisas não permitia vacilação, eu disse:
— Está tudo bem? Parece que a conversa não foi boa...
— Não, não foi boa, era minha namorada...
— O que ela disse?... Se é que não estou me metendo demais...
— Tudo bem. Repito, você tem sido tão companheiro e paciente, posso estar confuso mas sei agradecê-lo por isto.
A resposta dele me fez crer que eu estava de fato sendo intrometido, mas que tinha aí alguma coisa como um salvo-conduto, e pensei comigo “mas o que é que eu fiz até agora?”. Mesmo assim não fiz caso:
— E então o que ela disse?
— Não estamos bem, faz um tempo já, ela falou que passaria por aqui daqui vinte minutos, acho que é tempo o suficiente pra decidir a questão do emprego...
— Zé, você não me disse que esperaria ao menos os dois dias concedidos pelo diretor?
— Disse, mas não vejo sentido, uma vez que a decisão está tomada e cada vez mais se calcifica.
Não sabia mais o que dizer, não tinha mais meios ou subterfúgios para segurar aquela loucura. Enquanto isso, ele parecia realmente calmo, embora entristecido. Levantou-se da banqueta e foi cumprimentar um conhecido que estava numa mesa um pouco afastada, fez um gracejo, deu duas ou três risadas, olhou para os outros convivas, acenou com a cabeça, e voltou para junto de mim:
-- Ele é vendedor da empresa de telefonia que fornece pra gente, conhece-o?
— Não conheço.
— Também não trato com ele, mas ele tem mania de me chamar iconoclasta, por conta de uma conversa que uma vez tivemos.
— Ele não sabe o seu nome?
— Creio que saiba, mas só me chama iconoclasta.
— E imagino que agora isto o tenha agradado bastante.
— Sim, foi um teste, fui ver se iria me chamar iconoclasta, chamou, eu gostei.
— É um alívio?
— Não propriamente, mas ao menos sinto-me um pouco mais eu, seja eu lá quem for.
Pedimos outra cerveja, era a terceira desde que eu estava ali, quem desta vez veio traze-la foi o dono do boteco, este sim José, o Zé. Veio com um sorriso largo, éramos clientes habituais, amigos desde as épocas em que a freguesia era pequena, dos muitos retratos de freqüentadores hoje, o primeiro pregado na parede havia sido o nosso.
— Olha só senhores, como vão as coisas?
— Tudo certo Zé? Eu respondi e estiquei-lhe a mão, cumprimentamo-nos, ele ergueu meu copo e passou um paninho úmido sobre o compensado:
— E este aí? Perguntou sorrindo.
— Está estressado, nada de grave, precisa de uma cerveja e de uns torresmos.
Ele tinha, assim que cumprimentou o Zé, ido para a frente da estufa de salgados escolher alguma coisa, ergueu a cabeça e sorriu para o Zé:
— Oh Zé, me veja aí uns quatro torresmos! — virando-se para mim — Quer quantos? Respondi com os dedos — Então, Zé, seis! Este treco é bom demais.
O dono do boteco apanhou lá os torresmos, depositou-os no balcão e foi pegar os aparatos, palitos, guardanapos e uma pimentinha que sabia gostávamos, tudo pronto, falou em tom festeiro:
— É seu Julio, precisa desistir do seu time heim! Sorriu novamente e nem notou o quanto o seu cliente ficara sério com o comentário, ele não ligava para brincadeiras de futebol, nunca ligou, não seria o caso, e não era.
— Zé, aliás, precisa fechar minha continha, deixei alguma coisa pendurada no meu nome aí... — Deixa eu ver... Julio, ih, que nada, aquela caixa de latinhas que pegou e estava sem a carteira...
— Quanto dá?
— Dezoito.
— Bobagem. Me troca um cheque? Dezoito reais da caixinha, mais dezoito de outra que levo na hora de ir embora, mais trinta da continha de hoje, mais cinqüenta pra ficar com dinheiro no bolso, cento dezesseis, certo?
— Certíssimo! Mas pensa bem a respeito de mudar de time!
— Vou pensar, Zé, vou pensar bem em mudar.
Assinou o cheque rapidamente, ainda tentei ver como assinara, mas não reconheci nada, apenas um garrancho que, se não me enganei, não era sua assinatura. Por certo que o dono do bar não notou o que ali tinha se passado, mas eu havia entendido, aliás, ele me confirmaria logo, quando o Zé nos deixou a sós, no meio da turba do bar:
— Uma conta no nome de Julio, agora estou pagando conta no nome dos outros, e ainda tendo que assinar um documento de outro, com um nome de outro.
— Como acha que chegarão as faturas dos cartões de crédito, por exemplo?
— É, eu imaginava, por isso preciso remendar o erro.
— E se não houver erro?
— Há erro, eu não sou o Julio, e há erro, sobretudo, porque não importa quem viesse pagar a conta no nome do Julio, se eu, se outro, ou o próprio Julio...
— Acha que o Zé não se interessa por quem você é?
— Por quem eu sou? Talvez sim, talvez não. Com quem paga a conta e no nome de quem ela está, sem dúvida que não, contanto que a paguem.
— Assim é com todo mundo...
— Não tenho a menor dúvida de que é, exatamente por isso preciso desfazer o erro, e não necessariamente me lembrar do meu nome.
— De novo não estou lhe entendendo.
— Neste momento, nem eu...
Agora era a minha vez de ir ao banheiro. Procurei me apressar, deixá-lo sozinho talvez não fosse boa idéia. Quando voltei ele estava no celular, calculei que era a namorada novamente, me enganei. Cheguei perto, já sentia que nenhuma intromissão naquelas alturas poderia ser injustificada, e percebi que ele estava falando com alguém da firma, provavelmente o nosso chefe. E era isso mesmo, andou de lá pra cá, próximo a mim, não parecia ter interesse em ocultar nada, mordiscou um pedacinho de torresmo enquanto ouvia o interlocutor, passou a mão pelo balcão, olhou-me algumas vezes, mas em nenhum momento exprimiu irritação ou preocupação. A face era serena, talvez um pouco enfadada com um diálogo que parecia perdurar mais do que ele desejaria. No final da conversa, apenas assentia com grunhidos e movimentava a cabeça, como se quem estava do lado de lá o pudesse ver, ou antes, assim o fazia para mim. Quando finalmente desligou o telefone, aproximou-se, deu-me um tapinha no ombro e falou sorrindo:
— Estou fora.
— Eu não acredito!
— Pois acredite! De qualquer forma, não é tão mal assim, não me sinto aflito, não queria mais o emprego, aquele emprego não me pertencia.
— Isso é loucura!
— É! Eu concordo! Sobretudo porque o diretor, pressuroso em me dispensar, teve de faze-lo pensando que me dispensava, quando, na verdade, pelo que ele disse lá dos arquivos da empresa, dispensava o tal de Julio Andochama.
— É você!
— Não sou eu, eu sou este que está aqui.
— E quem se demitiu da empresa?
— Quem pediu a demissão fui eu, mas ao que parece quem foi demitido é o Julio Andochama. — E quem é esse?
— Não sei, mas não estou nem um pouco interessado em descobrir.
A conversa deu-se no seguinte estado de ânimos: eu desgastado, vendo que se estava a praticar uma imbecilidade e sem poder evita-la, ele, com um sorriso que variava entre o irônico e o pueril. Alisei os cabelos, ele fez o mesmo, apenas um pouco depois, sua calma era tamanha, que não mais uma corda vibrou dentro de mim, mas uma sonata principiou a ser executada. Bebemos por uns vários minutos calados, comemos mais algumas coisinhas, comunicávamos apenas com gestos, ora apontando para uma moça que entrava, ora sorrindo de esbarrão, ora anuindo um ao outro à nova cerveja que deveria ser trazida. Ele não era o Julio Andochama. Não obstante, ou fosse lá quem fosse, ou chamasse como chamasse, parecia estar menos preocupado com sua identidade do que eu tentando descobrir alguma coisa que não sabia o que era. Ainda assim, sua companhia era agradável, cúmplice, e eu mesmo deixei de pensar exaustivamente naquele assunto. Passaram-se aí mais uns quantos minutos quando ele rompeu o silêncio e disse:
— Ela chegou, agora é que vamos ver.
Ela havia chegado. Ficou parada na entrada do bar, com a bolsa presa entre o braço direito e a cintura, parecia angustiada, estava triste. Ela era linda. Eu já a havia visto muitas vezes, saído tantas vezes ela, ele, minha esposa e eu para jantares, teatros, chopes, mesmo ali no bar nos encontrávamos sempre. Não me recordava de tê-la visto alguma vez triste, mas o fato é que a sua tristeza tão evidente a deixava ainda mais linda. Ele se aproximou mansamente e deu-lhe um beijo delicado, depois abraçou-a, ela retribui o beijo e o abraço e fez-lhe um afago no cabelo. Ele estava de costas para mim, a distância era razoável, julguei que agora realmente não faria sentido me aproximar, e é claro, não me aproximei, o máximo foi o aceno de mão que lancei quando ela me viu, assim que terminou de abraça-lo. Esperei por algum tempo. Não sei precisar o quanto durou a conversa, eles se mexiam muito pouco, mas nunca deixaram de estar ao menos com um dos braços a enlaçar o corpo do outro, não havia gestos muito bruscos e se a voz ergueu-se em algum instante, foi tão pouco que não seria possível perceber. Olhavam-se nos olhos, ou ao menos eu tinha essa impressão, já que eu não podia ver a face dele. A cena me hipnotizava pela candura, pela placidez estática, e me absorvi nela, esquecido da cerveja, do petisco e dos rumores do bar. Pensava que estavam se acertando, que ela o compreendesse, e que estivesse afagando-lhe a alma extenuada. Imaginei que ali ele encontraria um apoio realmente importante em que pudesse talvez, não explicar alguma coisa e encontrar respostas, mas quedar-se num ombro acolhedor. O tempo passou, volto a dizer, não sei quanto, não pude mais perceber isso quando ela voltou-se para mim, e por cima do ombro dele acenou-me um adeus com as mãos. Imediatamente tornou a olhá-lo, beijou-o levemente e saiu do bar. No átimo em que me olhou se despedindo, pude ver que ela tinha chorado, os olhos verdes, lindos, estavam baços.
Ele caminhou até mim em passos muito lentos, pousou a mão em meu ombro como duas vezes durante este dia eu já houvera feito e me disse num arfando profundamente:
— Mais uma despedida... — Coçou os olhos e continuou, em voz baixa, devagar — Ela é linda, mas a beleza dela fica mais latente quando está triste... — respirou, e sem mudar o tom ou o volume, arrematou — Acerte aí com o Zé, já paguei trinta, vou ao banheiro, depois vamos embora.
Paguei o restante da conta, entornei o meu último gole de cerveja, e o mesmo borriço que vi nos olhos dele, adivinhei nos meus.

4 Pitacos:

Anônimo disse...

Estou adorando...
Beijos!

Jú Pacheco disse...

Entre pintos respingantes e o fim do mundo, eu gosto mesmo é de você escrevendo sobre o esquecimento.

Adorável!

Juliano Machado disse...

Obrigado, Telma, nova leitora do blogue, entre as poucas junto com a Veri e a Ju Pacheco.

Juliano Machado disse...

Ju Pacheco, adorável é um elogio que não almejo. Mas este conto me agrada, sim.