Caros leitores (fiéis leitores, parcos leitores, condescendentes leitores, amáveis leitores),
tenho muitas desculpas pelo período de inatividade. A poupá-los de muita ladainha, vou tentar ir direto ao que interessa, e me explicar brevemente: amanhã publico o final do conto que se passa na África do Sul, "A cor das escovas-de-dentes". Inicialmente eu pretendia colocá-lo aqui em 5 partes, mas transformei em uma as duas últimas que faltavam, por dois motivos: as duas últimas partes já estavam escritas, faltando apenas serem revisadas para serem publicadas. Acontece que perdi minha HD e tudo quanto havia de informação nela (minhas fotos, meus textos, minhas músicas). Logo, tive que reescrever o que já havia escrito, trabalho do cão, pior do que escrever. O outro motivo é que surgiu um concurso de contos e pretendo enviar este de que falo agora para lá. O concurso tem um limite de espaço (quinze páginas em papel A4 em Arial 10, espaçamento 1,5, uma só face), de modo que, também por isso, fui obrigado a reduzir um pouco o tamanho inicial que eu desejara. Precisei, com isso, fazer algumas alterações nos capítulos que já havia publicado, cortando-os um pouco, para não parecer que o fim se torna abrupto (coisa que penso não ter conseguido evitar). De qualquer maneira, como é requisito do concurso que as obras apresentadas sejam inéditas em qualquer meio, vou, depois de uma semana, retirar do ar o conto em questão (bem como outros dois que estão no blogue e vou mandar). Depois de passado o concurso, recoloco este (e os outros) conto em sua versão integral, sem as divisões que inventei para deixar o blogue mais convidativo.
Quanto aos motivos da ausência, são eles: trabalhei demais, enchi o saco, não tive tempo, problemas de bebida, saúde e remédios, queimou-se-me o notebook, fiquei sem internete, tive depressão, meu cachorro morreu, quebrei a unha do dedão. Peço desculpas, como sempre, contrito,e rogo que me expliquem porque diabos ainda continuam a vir aqui. Se é que ainda alguém vem. Obrigado, de qualquer forma, aos delicados e amorosos leitores que ainda, sob toda essa estupidez do escriba, fazem-me esse agrado terno de me ler, e me deixam quase feliz e com fé na vida. Até amanhã.